Deveres dos Pais e Esposos

Aos Pais: Salmo 127.4-5 : Como flechas na mão do valente,assim são os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava;não serão confundidos, quando falarem com os inimigos à porta. O pai é o arqueiro. No entanto,ele é quem decide aonde a flecha será lançada...

Biografia do Pr David Wilkerson

David é talvez mais conhecido por seus primeiros dias de ministério para jovens tóxico-dependentes e membros de gangues, em Manhattan, Bronx e Brooklyn, na cidade de New York.Autor do livro A Cruz e o Punhal...

Pregação Chocante - Paul Washer

Paul Washer prega uma Mensagem Chocante em uma Conferência de Jovens sobre Evangelismo. Assista:

Pregação - O Inferno é Necessario - Tim Conway

“Eu sei que pode não ser uma mensagem popular, mas é bíblica. [...] Homens argumentam e homens planejam, mas o fato é que a Palavra de Deus diz que muitos, muitos, muitos estão no caminho da destruição. Isso é amedrontador!”

A Tourada- Uma Batalha Espiritual

Efésios 6.10:Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

A Serpente no Deserto

João 3.14-15 : E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Despertai!

Efésios 5:14 - Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.

Hipocrisia Religiosa

Muito se ouve falar sobre hipocrisia. Mas afinal,o que isso significa? A palavra hipocrisia se refere ao ato de encenar um personagem,ou demostrar qualidades e sentimentos que na realidade não se possui.

A História de Ian e Larissa?

O que é o principal em um casamento? Neste emocionante vídeo, Ian e Larissa encarnam a demonstração de que o casamento é primariamente uma questão de demonstrar o amor fiel entre Cristo e Sua Igreja. Que através deste vídeo você possa repensar seu (atual ou futuro) casamento.

Quem é Jesus?

Existem diversas opiniões a respeito de quem é Jesus Cristo. Uns dizem que ele é um anjo, outros pensam que ele é um simples profeta, um iluminado, uma lenda, um pensador, um líder a frente do seu tempo, um pobre homem injustiçado, um extraterrestre, um blasfemo, um louco, entre outras coisas. Mas o que a bíblia diz a respeito de Jesus?

23 de dezembro de 2013

"Fofocas Na Igreja"

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LEVÍTICO 19:16-19

Penso que o motivo real porque Deus nos deixa transmitir algo sobre a "fofoca", é que esse problema de maneira nenhuma nos é estranha. Nós não somente ouvimos fofocas, também as espalhamos e nós mesmos fomos vítimas delas. E acreditem: Todas as três coisas doem ao Senhor da mesma maneira!
Quando conto adiante algo que eu deveria Ter ficado para mim, normalmente o justifico com as palavras: "Precisamos de qualquer maneira orar por fulano ou sicrano, ele tem o seguinte grave problema..." Mas então normalmente não oramos, mas falamos bastante sobre o assunto. Naturalmente sempre foi altamente interessante ficar sabendo das últimas histórias sobre uma pessoa ou uma obra.
I). O QUE É FOFOCA?
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Por ocasião da nossa conversão a Jesus, deixamos os "grandes pecados" como por exemplo, mentir, roubar, beber, enganar, uso de drogas, etc. Começamos a passar nosso tempo com nossos novos amigos, falando a respeito de nosso Senhor, sobre nossa vida e sobre o que acontecem à nossa volta. Complemente inofensivo... pensamos. Mas, observemos a coisa um pouco mais de perto! Quantas vezes essas conversas estão cheias de julgamentos, de boatos, de "ouvi dizer"... escondidos cuidadosamente atrás de um sorriso cristão!
Já sabias que a bíblia fala muito sobre fofoca? E não se trata de um "pequeno pecado", como muitos de nós pensamos. Na bíblia está escrito: "...a boca perversa, aborreço" (Prov. 8:13). Deus nos ordena: "Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo." (Lev. 19:16). Ele também diz: "...aprendam também a viver ociosas, andando de casa em casa; e não somente ociosas, mas ainda tagarelas e intrigantes, falando o que não devem." (I Tim. 5:13). E no Salmo 101:5, Deus diz: "Ao que as ocultas calunias o próximo, a esse destruirei." Deus é de opinião que pessoas tagarelas não o reconhecem, estando entregues aos seus pensamentos corrompidos. Ele equipara pessoas difamadoras com aqueles que não merecem confiança, como assassinos e aborrecedores de Deus. Ele continua, dizendo que aqueles que fazem tais coisas, sabem que merecem a morte. Mas isso não os impede de continuar a faze-las e até a animar outras a pratica-las (Rom. 1:28-32).
Além disso as fofocas não precisam ser obrigatoriamente mentirosas. Muitos pensam: "O assunto é verdade, por isso posso contá-lo a todos." Mas isso não está certo! Dizer a verdade com falsos motivos pode Ter efeito ainda mais funestos do que falar inverdade. A seguinte definição de "fofoca" deixa isso claro: Falar algo de alguém é fofoca, quando o que é dito não contribui para a solução do problema da pessoa em questão.
II). ORIENTAÇÃO NA BÍBLIA
Quando somos ofendidos por alguém ou vemos que alguém vive em pecado, temos que ir aessa pessoa e a nenhuma outra! (Mat. 18:15e16). Se alguém vive em pecado, que valor teria, falar a respeito a outros? O que os outros irão fazer a respeito? Ao invés disso, é nossa tarefa reconduzir o irmão ou a irmã à comunhão com Deus. Poderias mostrar-lhe o ponto escuro em sua vida, que o Senhor gostaria tanto purificar. Se a pessoa não der ouvidos, deve-se dar outros passos. "Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-lo, com espirito de bradura; e guarda-te para que não sejais também tentado." (Gal. 6.:1)
III). ENVOLVER OUTROS
Transmitir a outros nossas mágoas e amarguras e ouvir quando eles falam das suas, é outra área em que devemos ser bem cuidadosos. Se alguém feriu teu amigo, e este te falar da sua dor, provavelmente ficará ofendido por simpatia por ele. Então também te sentes ofendido e talvez ficas bravo com a pessoa que fez tal coisa ao teu amigo. Mais tarde é possível que os dois se reconciliem, e tudo estará perdoado e esquecido. Mas um problema permanece: Tu continuas amargurado!
Uma briga causada por um pequeno incidente, pode ter conseqüências muito amplas e estender-se por muito tempo, dependendo de quantas pessoas tomam conhecimento dela. Vês, é complemente injustificável envolver outros em tuas mágoas. Não temos o direito de ir a outro, exceto a Deus e aquele que nos ofendeu.
IV). A DIFERENÇA ENTRE ACONSELHAMENTO E FOFOCA
Muitas vezes, fofocas e difamações são camufladas como "aconselhamento espiritual". Nada existe de conselheiro espiritual, um conselheiro espiritual é um crente maduro, que te exorta numa vida espiritual e à reconciliação, que aponta seu pecado na situação que está sendo analisada! Ele não exagera a importância da questão e não fica logo ofendido pessoalmente. A ele interessa principalmente a vontade de Deus, não a tua.
condenável no aconselhamento espiritual, se realmente falar com 
Na maior parte das vezes, nem procuramos seriamente uma solução quando falamos com alguém sobre um problema, mas somente um ouvinte compassivo, que também defende nosso ponto de vista. Parece-nos indiferente, quantas divisões provocamos, enquanto pudermos atrair pessoas para o "nosso lado". "Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contenda entre os irmãos." (Prov. 6:16-19)
V). "MAS ESTOU SOMENTE OUVINDO!"
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Muitos de nós pensamos que somente ouvir não é tão grave quanto espalha-las. Mas isso não é verdadus e! Dediz: "O malfazejo atenta para o lábio iníquo; o mentiroso inclina os ouvidos para a língua maligna." (Prov. 17:4).
Em I Samuel 24:9, Davi exorta a Saul: "Porque dás tu ouvidos às palavras dos homens que dizem: Davi procura fazer-te mal?" Sim, porque lhes damos ouvidos?! Porque estamos tão rapidamente dispostos a acreditar o pior? Na bíblia está escrito: "(o amor) tudo espera" (I Cor. 13:7). Porque não respondemos educada mas decididamente: "Desculpe, tenho a impressão que você está contando algo, que eu nem deveria ouvir. Você deveria conta-lo ao Senhor e aquele quem se refere, mas a mim não."
Algumas exortações desse tipo, mataria em germe a maior parte das histórias de mexericos. Ao menos, elas impedirão as pessoas de vir a ti com sua conversa fiada. Talvez, assim também as estimule uma vez a pensar sobre coisas mais importantes que os assuntos de outras pessoas. A bíblia nos adverte claramente sobre o envolvimento com fofocas: "O mexeriqueiro revela o segredo, portanto não te metas com quem muito abre seus lábios." (Prov. 20:19)
VI). UM SINAL DE MATURIDADE
"Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo." (Mat. 12:36). Em cada palavra que dizemos, tomamos uma decisão. Ou nos decidimos a glorificar a Deus ou a entristecê-lo, rebelando-nos contra sua palavra; "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim, unicamente a que for boa para edificação." (Ef. 4:29).
Freqüentemente não levamos a sério a ordem de Deus para controlar nossa língua. Trata-se, entretanto, de uma das características de um crente maduro. Tiago diz: "Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã." ( Tiago 1:26). Sabemos que o coração é enganoso mais do que todas as coisas (Jer. 17:9), e assim seria fácil justificar desse modo nosso comportamento errado.
VII). UM PENSAMENTO FINAL
Fofoca e difamação, são instrumentos de Satanás. Ele sabe: se consegui dividir-nos e fazer com que lutemos entre nós, estaremos muito ocupados para lutar entra ele. Temos que parar e pensar, antes de falar! Deveríamos decidir em nosso coração, nunca mais dar ouvidos a fofocas ou espalha-las! Isso é possível pela graça de Deus e através da nossa decisão de fazer a escolha certa! Talvez tenhas que pedir desculpas a alguma pessoa. Talvez será preciso revelar amarguras e curá-las. Vai primeiro a Deus e deixa Ele ordenar teu coração! Ele também te dará forças para fazer o restante: (Apoc. 19:7)

Autor: Pr. Elmut Rossi
Fonte: www.palavraprudente.com.br 



15 de dezembro de 2013

Pregação: O Dilema da Solidão

Pregação: O Dilema da Solidão-Edificados na Verdade-Vídeos- Itamar Santana Bezerra

Título da Pregação: O Dilema da Solidão
Por: Itamar Santana Bezerra
Texto base: Eclesiastes 4:7-12
Outra vez me voltei, e vi vaidade debaixo do sol.
Há um que é só, e não tem ninguém, nem tampouco filho nem irmão; e contudo não cessa do seu trabalho, e também seus olhos não se satisfazem com riqueza; nem diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isto é vaidade e enfadonha ocupação.
Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.
Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?
E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.



Fonte:ipb Bahia

11 de dezembro de 2013

Levante-se!

Levante-se!-Estudos-Bíblicos-Edificados-na-Verdade












“Esta voz me disse: Filho do homem põe-te em pé, e falarei contigo. Então, entrou em mim o Espírito, quando falava comigo, e me pôs em pé, e ouvi o que me falava.” Ezequiel. 2:1,2
“Levanta-te (Dispõe-te), resplandece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti.” Isaias. 60:1
Todos nós em algum momento de nossa vida já tomamos um tombo feio! Algumas vezes caímos porque escorregamos, ou por distração ou por mero acidente.
Algumas quedas podem ser coisa à toa, sem grandes consequências. Mas, a maioria das quedas são dolorosas e podem até ferir ou quebrar alguma parte de nosso corpo.
Existem também quedas que podem ser fatais. Há algum tempo atrás me lembro de ver na TV um jogo de beisebol onde um torcedor que estava na arquibancada esticou a sua mão para pegar a bolinha que havia sido rebatida; e ao esticar o seu corpo e mão, caiu em uma vala que separava a arquibancada do campo. E ao cair ele morreu na hora, porque a vala era muito profunda.
Trazendo esta palavra para uma realidade espiritual quero destacar que à semelhança dos tombos que tomamos, temos que tomar todo cuidado para nos manter de pé nos caminhos do Senhor.
Levante-se!-Estudos-Bíblicos-Edificados-na-Verdade
1 Coríntios 10:12,13 “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia. Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar”.
Talvez você neste momento esteja de pé: GLÓRIA A DEUS! Mas tome cuidado, não se distraia. Permaneça em Cristo e na Sua Palavra!

Mas se hoje você está caído, não se desespere; há uma promessa de Deus para os caídos: Salmo 37:23,24 “O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz; se cair, não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão”.
No livro de Apocalipse, vemos o Senhor Jesus levantando a sua Igreja, trazendo-a de volta a seu lugar:  Ap 2:5. “Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o meu candelabro do lugar dele.”
É interessante notar que nos versos anteriores deste capítulo, o Senhor elogia esta igreja por tantas coisas como o trabalho, a perseverança, etc. Porém em uma área havia caído. Perderam a excelência do primeiro amor!
O Senhor, ao ensinar esta igreja a se levantar esta, disse: “Lembre-se de onde caiu”, ou seja, busque saber onde, quando, e como caiu. Reconhecer a queda de alguma área é o ponto de partida para a restauração.

Em que momentos ou situações na vida em que os cristãos são propensos a cair?

1- NOS MOMENTOS DE CRISE!
“O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos”. Provérbios 17.22.
Há algum tempo fiquei impressionado ao descobrir que uma girafa, quando nasce, cai de uma altura de aproxima­damente 2 metros. Logo após o nas­cimento, a mamãe começa empurrar o bebê a fim de que ele imediatamente se levante, pois caso não isto não aconteça, os preda­dores irão devorá-lo.
Não há tempo a perder com os traumas do nascimento e da queda; permanecer muito tempo no chão é morte certa! O nascimento de uma girafa é bastante dramático, e basta pesquisar alguns vídeos para constatar isso.
A lição que tiro desta experiência única na natureza é que nenhum trauma ou crise, por pior que seja,  deve ser capaz de nos manter no chão. Permanecer prostrado diante de uma crise por muito tempo pode ser muito mais danoso espiritual e emocio­nalmente. Diante de um revés, pre­cisamos tomar a fir­me decisão de se levantar.
2- NAS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO!
Às vezes a queda é fruto de um pecado, e a atitude do filho pródigo, na parábola que Jesus contou, nos ensina o caminho da restauração: “Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;” Lc 15:18.
O pecado não confessado e tratado é um perigo iminente de morte espiritual. Nosso inimigo está à espreita com o fim de devorar-nos. Por isto, se faz urgente a necessidade de levantar-se, o que implica em arre­pendimento e confissão.


3- NAS DECEPÇÕES E FERIDAS!
A queda, às vezes, é fruto de uma decepção ou ferida emocional, um fracasso profissional, a perda de um emprego, um problema familiar, uma decepção amorosa.
Situações como estas podem lançar ao chão a vida de uma pessoa intensa em Deus.
O passado faz com que muitas pessoas permaneçam prostradas e não podemos admitir isto. Faz-se necessário a decisão de não deixar o passado governar nosso presente, muito menos nosso futuro.
Isaías 43:19 “Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo”
Nossos olhos precisam estar fixos no autor e consumador de nossa fé. Se você foi abatido em suas emoções, o Espírito Santo lhe diz hoje: Levante-se! O mesmo Espírito, que levantou Jesus de entre os mortos, habita em você e é a capacitação interior para que você perdoe, supere a ferida e levante-se.
Em Jo 5:6 a 9 é narrada a história de um homem paralítico havia 38 anos cuja expectativa era de que alguém o levasse ao tanque quando as águas fossem movidas pelo anjo. Aquele homem carregava uma decepção muito grande por conta das pessoas e também de Deus! Jesus, ao vê-lo ali, compadeceu-se dele, mas não o carregou até ao tanque! O Senhor não o tratou como um paralítico, mas suas poderosas palavras dirigidas àquele homem prostrado foram: “Levante-se”! Pegue sua cama e ande” Imediatamente o homem ficou curado, pegou a cama e começou a andar” Jo 5:8,9.
Aquele homem poderia ter decidido ficar no chão, mas optou crer e levantar. Quero dizer com isto que existe um poder tremendo na palavra de Deus e na ação do Espírito Santo para levantar-nos, ainda que o levantar implique em um processo. Seja perseverante, mas é fundamental que você tome a decisão em fé.
CONCLUSÃO:
Hoje mesmo o Senhor quer tirar você do chão! É hora de ouvir a voz do Senhor e se levantar! O que você está esperando?
Fonte: Sermões

6 de dezembro de 2013

Como Vencer a Mágoa?

Como Vencer a Mágoa?-Hernandes Dias Lopes-Edificados-na-Verdade










A mágoa é um sentimento avassalador. Muitas pessoas são destruídas pela mágoa e vivem soterradas debaixo dos escombros de seus ressentimentos. Há indivíduos que perdem a alegria de viver por nutrirem amargura no coração. Elimeleque, Noemi, Malom e Quiliom enfrentaram duras circunstâncias em Belém, a casa do pão (Rt 1.1-22). Faltou pão na casa do pão. Aquela família para fugir da crise econômica, mudou-se para Moabe. Ao buscar sobrevivência e segurança em Moabe encontraram a carranca da morte. Em Moabe Noemi perdeu o marido e seus dois filhos (Rt 1.3-5). Agora, estava velha, viúva, pobre e sozinha em terra estrangeira. As circunstâncias pareciam conspirar contra ela. Seu coração encheu-se de mágoa. Logo que Deus mudou a sorte de Belém, Noemi resolveu voltar para sua terra. Nessa volta, ela expressou sua mágoa; mas, também, nessa volta Deus a restaurou e lhe abriu a porta da esperança. 


Como vencer a mágoa? Olhe para o alto e saiba que Deus está no controle da situação. Noemi lançou a culpa de suas perdas sobre Deus. Ela disse que Deus havia descarregado sobre ela a sua mão (Rt 1.13). Ela disse que havia partido ditosa de Belém, mas o Senhor a havia feito voltar a Belém pobre (Rt 1.21a). Noemi olhou para Deus como o causador de sua dor. Ela entendeu que Deus era o protagonista e responsável por todo o seu sofrimento. Na sua leitura, Deus estava contra ela e não ao seu favor. Noemi olhou para vida pelo lado avesso. Ela não discerniu o propósito soberano de Deus que se desenrolava na sua vida e através da sua vida. Deus estava escrevendo um dos capítulos mais emocionantes da história da humanidade através daquela pobre viúva, a fim de que ela fosse avó do grande rei Davi, tronco de onde nasceria o Messias, o Salvador do mundo. Olhe ao seu redor e saiba que há pessoas que amam você verdadeiramente. Quando estamos amargurados deixamos de perceber a beleza e a profundidade do amor que as pessoas nos dedicam. A vida nunca é um deserto quando somos consolados pelo bálsamo do amor. A amargura e o amor não podem co-existir. O amor transforma o vazio da solidão na plenitude da alegria. Olhe para frente e saiba que Deus pode transformar suas tragédias em triunfo. Noemi pensou que o seu destino era sofrer. Mas, Deus transformou suas tragédias em triunfo. Deus enxugou as lágrimas de Noemi, restaurou sua sorte e colocou em seus lábios um cântico de vitória. Ele pode fazer o mesmo em sua vida.


Autor: Hernandes Dias Lopes. 
Fonte: Publicado no perfil do Facebook do autor

4 de dezembro de 2013

EUA exigem à Coreia do Norte que liberte dois norte-americanos


EUA exigem à Coreia do Norte que liberte dois norte-americanos -Kenneth Bae - Merrill Newman - Edificados na VerdadeOs EUA exigiram, este sábado, a "libertação imediata" de dois norte-americanos, um dos quais é um californiano de 85 anos, detido na Coreia do Norte desde o mês passado.

"Dada a idade avançada e as condições de saúde de [Merrill] Newman, exigimos à República Democrática Popular da Coreia que liberte o sr. Newman para que possa voltar para casa e juntar-se à sua família", disse a porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, Caitlin Hayden, referindo-se ao cidadão californiano. 

Quanto ao segundo norte-americano, Kenneth Bae, Hayden recordou que está preso na Coreia do Norte há um ano. 

"Continuamos a exortar as autoridades norte-coreanas para que o amnistiem e o libertem imediatamente", afirmou Hayden. 

EUA exigem à Coreia do Norte que liberte dois norte-americanos -Kenneth Bae - Merrill Newman - Edificados na VerdadeMerrill Newman, veterano da Guerra da Coreia, natural da Califórnia, foi detido em outubro depois de entrar na Coreia do Norte na condição de turista. 

Este sábado, a Coreia do Norte confirmou a sua detenção "por atos hostis" contra o país comunista, e anunciou que o norte-americano escrevera um pedido de desculpas em que confessava os seus alegados crimes. 

Foi a primeira vez que o Estado norte-coreano admitiu ter detido Newman, que a família diz ter sido detido a 26 de outubro, pouco antes de partir de Pyongyang, após uma visita de 10 dias. 

Segundo a agência oficial norte-coreana, KCNA, Newman cometeu os crimes tanto enquanto turista como durante a sua participação na Guerra da Coreia, há 60 anos, e publicou um pedido de desculpas de quase 600 palavras - partes das quais escritas em mau inglês - no qual confessa os seus crimes. 

Newman é acusado de violar "a dignidade e a soberania" do Estado norte-coreano e de "difamar o sistema socialista, o que é contrário ao objetivo da viagem", diz a notícia. 

O norte-americano teria também planeado atividades de espionagem e de subversão durante a guerra de 1950-53, tendo alegadamente estado envolvido na morte de soldados e civis norte-coreanos", acrescenta. 

Kenneth Bae é um operador turístico de 45 anos e foi detido no ano passado e condenado a 15 anos de trabalhos forçados por alegadamente ter tentado derrubar o governo.
O tribunal descreveu Bae, também conhecido pelo seu nome coreano Pae Jun-Ho, como um cristão evangelista militante que levou material inflamatório para o país e tentou estabelecer uma base subversiva em Rason.

EUA exigem à Coreia do Norte que liberte dois norte-americanos -Kenneth Bae - Merrill Newman - Edificados na VerdadeNa semana passada, o enviado especial dos EUA à Coreia do Norte, Glyn Davies, exortou Pyongyang a libertar os cidadãos norte-americanos detidos, afirmando que Washington estava "a trabalhar arduamente", através da embaixada sueca em Pyongyang, para levar o assunto avante.

O Departamento de Estado dos EUA emitiu recentemente um aviso em que apela aos norte-americanos para que evitem viajar para a Coreia do Norte, que teria "detido arbitrariamente cidadãos norte-americanos sem os deixar partir do país".

A Coreia do Norte é um dos Estados mais secretos do mundo e é muito difícil verificar as informações oficiais.

Considera-se que o regime comunista governa o país com mão de ferro, com execuções públicas frequentes e que mantém cerca de 200 mil presos políticos em campos de trabalhos forçados.

23 de novembro de 2013

Pregação: Como Desfrutar da Graça de Deus - A Finalidade da Existência - Hernandes Dias Lopes

Pregação: Como Desfrutar da Graça de Deus - A Finalidade da Existência - Hernandes Dias Lopes  - Edificados na Verdade Congresso haggai 2012: Vivendo da perspectiva do fim


Pregação: Como Desfrutar da Graça de Deus - A Finalidade da Existência
Por: Hernandes Dias Lopes
Congresso Haggai 2012: Vivendo da perspectiva do fim


31 de outubro de 2013

Quando a Dor nos Sufoca

Quando a Dor nos Sufoca edificados na verdade

Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo. Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.” (Mt 26.38,39)

As horas que antecederam a crucificação foram horas de grande angústia para Jesus. Na noite em que Ele foi traído, após a ceia, Jesus se retirou com os discípulos para o jardim chamado Gêtsemani. Ali, Jesus disse para os seus discípulos que Sua alma estava triste até a morte e que eles velassem com Ele naquele momento. Era tamanha a Sua tristeza que Ele pede ao Pai que se fosse possível o livrasse daquele cálice que estava por beber. Por três vezes Jesus fez essa oração para que o Senhor o livrasse da morte, mas ao mesmo tempo em que o Senhor pede para que o Pai o livrasse da morte, o Senhor Jesus diz que não era para ser feita a Sua vontade, mas a do Pai.

O cálice que Jesus estava por tomar não era o sofrimento físico, mas o sofrimento espiritual, pois, na cruz Ele iria sofrer o abandono do Pai e vivenciar o inferno. O inferno é a morte eterna, lugar de angústia eterna, onde há “choro e ranger de dentes” (Mt 13.50). É onde Deus não está, pois o Pai não compactua com o pecado e Jesus tomou sobre si os nossos pecados se fazendo pecado em nosso lugar. Vemos com isso a enormidade do pecado e o caráter de seu salário (Rm 6.23). Por isso que na cruz o Senhor clamou: “Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46). Essas palavras de Cristo na Cruz do Calvário eram o cumprimento profético do Salmo 22.1 que diz assim: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que se acham longe de minha salvação as palavras de meu bramido?” Não temos ideia do que Davi passou para proferir tais palavras, mas sabemos o que isso significou na vida do Filho de Deus naquelas horas de abandono.

Durante aquelas seis horas em que Cristo esteve preso naquela cruz, foram as horas de maior angústia que o Nosso Senhor passou para que a nossa dívida diante do Pai fosse paga. Por isso que o apóstolo Paulo escrevendo aos Romanos disse: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Rm 8.32). Jesus foi entregue pelo Pai para morrer a nossa morte para vivermos Sua vida. Hoje, através da morte de Jesus em nosso lugar, temos livre acesso a presença do Pai sem precisarmos oferecer sacrifícios como era necessário no AT ou como muitos líderes andam ensinando por aí.

Quando a Dor nos Sufoca desesperoPor isso, que por maior que seja a dor que estejamos passando, não se compara ao sofrimento que Jesus passou naquelas horas pendurado na cruz. Por isso que o apóstolo Paulo escrevendo aos Coríntios disse: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2Co 4.17,18). Em outras palavras, por maior que seja o nosso sofrimento nesta vida não se compara ao gozo eterno que teremos junto ao Pai na eternidade. Aliás, é sempre bom lembrar o que a Palavra de Deus nos fala em relação ao sofrimento dos cristãos. Vejamos alguns textos que nos mostram o quanto o Senhor tem cuidado de nós:

“Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades. Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó” (Sl 103.10-14).

“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1Co 10.13).

“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos” (Rm 8.26,27).

O Espírito Santo nos assiste nos momentos mais difíceis de nossa vida. É ele quem nos conforta e nos consola nas horas de sofrimento. Sem a ação confortadora e consoladora do Espírito Santo nós, certamente, seríamos consumidos pela dor que muitas vezes nos atinge. Por isso que apóstolo Paulo nos diz: “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos” (2Co 4.8,9). Por pior que seja a dor e o nosso sofrimento em todas as coisas nós somos mais que vencedores. Jesus nunca nos prometeu uma vida fácil ao seu lado, mas Ele disse que estaria conosco todos os dias até a consumação do século (Mt 28.20). Muitas vezes a presença do Senhor conosco não soluciona o problema, mas nos trás um grande conforto, uma paz que não há explicação, pois é uma paz que excede todo entendimento, e que guarda o nosso coração e a nossa mente (Fl 4.7). Mas só desfrutam dessa paz aqueles que têm Cristo como Senhor de suas vidas. Aqueles que confiam nEle, não só para esta vida, mas para a vida eterna na presença do nosso Deus para todo o sempre (Ap 21.1-7).

Por isso que quando o apóstolo Paulo estava preso e próximo da morte iminente, escreveu a Timóteo dizendo: “Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2Tm 4.6-8).

Quando a angústia vier saiba que o Senhor está ao seu lado todos os dias para lhe consolar. Não quero com isso dizer que não teremos sequelas em nossa vida, seria muita presunção e ingenuidade de minha parte falar tal coisa, mas que essas sequelas não sejam maiores que a nossa superação com a ajuda do nosso Deus. Somos humanos e não robôs. Até Jesus chorou no túmulo de Lázaro, quem somos nós para não chorarmos diante das adversidades da vida também? Uma coisa é sofremos diante das perdas e lutas que a vida nos proporciona, outra coisa é afundarmos num poço de angústia e depressão podendo sair delecom a ajuda do nosso Deus. 

A vida não é colônia de férias, como nos fala o Rev. Hernandes Dias Lopes, mas também não um eterno sofrimento. Por isso que o salmista nos fala com muita propriedade: “Este é o dia que o SENHOR fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele” (Sl 118.24).

Que o Senhor conforte o seu coração.

19 de outubro de 2013

William Wilberforce

William Wilberforce


No século 18, a Inglaterra detinha o monopólio do comércio de escravos negros. Os meios de transporte eram os mais cruéis imagináveis. Boa parte da população inglesa tirava proveito desse comércio, e o povo, de maneira geral, aceitava a escravidão. Havia aqueles que enriqueciam e, por isso, defendiam com veemência o escravagismo. Mas Deus graciosamente ergueu uma geração de políticos cristãos para lutar contra o que William Carey chamou de "maldito comércio de escravos".



Preciosa graça


É surpreendente que nenhum grande reformador da história ocidental seja tão pouco conhecido como William Wilberforce. Ele nasceu numa família nobre da Inglaterra, na cidade portuária de Hull, em Yorkshire, em 24 de agosto de 1759. Naquela época, como hoje, a aristocracia vivia em meio a contradições: nela se encontravam alguns dos grandes benfeitores da nação e alguns de seus maiores corruptores. Wilberforce era fruto dessas ambigüidades.

Após estudar em uma escola em Pocklington, foi aceito em 1776 no St. John's College, na Universidade de Cambridge, onde decidiu dedicar-se à carreira política, tendo sido eleito representante de seu povoado aos 21 anos de idade. Além de repartir o dinheiro que possuía, mandou fazer um grande churrasco para todo o vilarejo, o que lhe valeu um bom número de votantes. Aos 24 anos, já era um político famoso por sua eloqüência e acabou por ser eleito representante de Yorkshire, o maior e mais importante condado da Inglaterra, chegando a Londres cheio de popularidade.

Em 1784, ainda aos 24 anos de idade, partiu para uma viagem a Nice, na França, que traria grande transformação em seu caráter. Levou consigo a mãe, Elizabeth, a irmã Sally, uma amiga dela e Isaac Milner, seu antigo professor primário, e que veio a se tornar presidente do Queen's College, na Universidade de Cambridge. Na bagagem de Milner, Wilberforce viu uma cópia do livro de Philip Doddridge - mais conhecido por ter escrito o famoso hino "Oh! Happy Day" [Oh! Dia Feliz!] -, The Rise and Progress of Religion in the Soul [O começo e o progresso da religião na alma]. Ele perguntou para seu amigo o que era aquilo e recebeu a resposta: "Um dos melhores livros já escritos". Os dois concordaram em lê-lo juntos na jornada.

A leitura desse livro e das Escrituras, acompanhada de conversas com Milner, levaram o jovem político à conversão. Ele declarou em seu diário, em fins de outubro daquele ano:

Assim que me compenetrei com seriedade, a profunda culpa e tenebrosa ingratidão de minha vida pregressa vieram sobre mim com toda sua força, condenei-me por ter perdido tempo precioso, oportunidades e talentos [...]. Não foi tanto o temor da punição que me afetou, mas um senso de minha grande pecaminosidade por ter negligenciado por tanto tempo as misericórdias indescritíveis de meu Deus e Senhor. Eu me encho de tristeza. Duvido que algum ser humano tenha sofrido tanto quanto eu sofri naqueles meses.

Wilberforce começou um programa que durou toda sua vida, de separar os domingos e um intervalo a cada manhã para se dedicar à oração e às leituras espirituais.

Uma longa e dura luta

Já de volta a Londres, a vida de Wilberforce tomou novos rumos. Ele considerou suas opções, inclusive o ministério cristão, mas foi convencido por John Newton que Deus o queria permanecendo na política, em vez de entrar para o ministério. "Espera e crê que o Senhor te levantou para o bem da nação", escreveu Newton.

Depois de muito pensar e orar, Wilberforce concluiu que Newton estava certo. Deus o chamara para defender a liberdade dos oprimidos como parlamentar. "Minha caminhada é de vida pública. Meu negócio está no mundo, e é necessário que eu me misture nas assembléias dos homens ou deixe o cargo que a Providência parece ter-me imposto", escreveu em seu diário, em 1788.

Outro que o influenciou fortemente foi JohnWesley. Newton e Wesley tinham, além de uma fé vibrante no evangelho, uma forte convicção de que não havia maior pecado pesando sobre as costas do Império Britânico do que o terrível e abominável tráfico de escravos, que Wesley batizara de "execrável vileza".

Bruce Shelley diz que os ingleses entraram nesse comércio em 1562, quando Sir John Hawkins pegou uma carga de escravos em Serra Leoa e a vendeu em São Domingos. Então, depois que a monarquia foi restaurada em 1660, o rei Carlos II deu uma concessão especial para uma companhia que levava 3 mil escravos por ano para as Índias Orientais. A partir daí, o comércio cresceu e atingiu enormes proporções. Em 1770, os navios ingleses transportavam mais da metade dos cem mil escravos vindos da África Oriental. Muitos ingleses consideravam o tráfico de escravos inseparavelmente ligado ao comércio e à segurança nacional da Grã-Bretanha.

John Wesley escreveu sua última carta a Wilberforce, em 24 de fevereiro de 1791, seis dias antes de morrer, encorajando-o a executar o plano da abolição da escravatura. Um parágrafo dessa carta diz o seguinte: "Oh! Não vos desanimeis de fazer o bem. Ide avante, em nome de Deus, e na força do seu poder, até que desapareça a escravidão americana, a mais vil que o sol já iluminou".

Foi por conta dessas influências que Wilberforce decidiu dedicar toda a força de sua juventude e todo o talento que tinha a um único objetivo que consumiria toda sua vida: a abolição do tráfico negreiro. Algum tempo depois, num domingo, 28 de outubro de 1787, ele escreveu em seu diário as palavras que se tornaram famosas: "O Deus todo-poderoso tem colocado sobre mim dois grandes objetivos: a supressão do comércio escravocrata e a reforma dos costumes.

Uma fonte de estímulo nessa luta foi sua participação ativa no chamado Grupo de Clapham (Clapham Sect), constituído de pessoas ricas cujas residências ficavam em Clapham, um elegante bairro localizado a 8 quilômetros de Londres, que apoiava muitos líderes leigos na busca de uma reforma social, liderados por um humilde ministro anglicano, John Venn. Como destacam Clouse, Pierard & Yamauchi, o Grupo de Clapham foi, de longe, a mais importante expressão anglicana na esfera da ação social. Esse grupo de leigos geralmente se reunia para estudar a Bíblia, orar e dialogar na biblioteca oval de Henry Thornton, um rico banqueiro que todo ano doava grande parte de seus rendimentos para a filantropia.

Outros que participavam do grupo eram: Charles Grant, presidente da Companhia das Índias Orientais; James Stephens, cujo filho, chefe do Departamento Colonial, auxiliou bastante os missionários nas colônias; John Shore, Lorde Teignmouth, governador-geral da Índia e primeiro presidente da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira; Zachary Macauley, editor do Observador Cristão; Thomas Clarkson, famoso líder abolicionista; a educadora Hannah More, além de outros líderes evangélicos. Dentre várias atividades, eles ajudaram a fundar a colônia de Serra Leoa, onde escravos libertos poderiam viver livres.

Clouse, Pierard & Yamauchi dizem:

Este grupo uniu-se numa intimidade e solidariedade incríveis, quase como uma grande família. Eles se visitavam e moravam um na casa do outro, tanto em Clapham, como na própria Londres e no campo. Ficaram conhecidos como 'os Santos' por causa de seu fervor religioso e desejo de estabelecer a retidão no país. Vários comentaristas observaram que eles planejavam e trabalhavam com um comitê que estava sempre reunido em 'conselhos de gabinete' em suas residências pata discutir o que precisava ser consertado e estratégias que poderiam usar para alcançar seus objetivos.

Neste grupo, discutiam os erros e as injustiças de seu país, e as batalhas que teriam de travar para estabelecer a justiça.

Os membros do Grupo de Clapham demonstraram a diferença que um grupo de cristãos pode fazer. Eles elaboraram 12 marcas que nortearam seu esforço pela reforma social na Inglaterra do século 19:

1. Estabeleça objetivos claros e específicos.
2. Pesquise cuidadosamente para produzir uma proposta realista e irrefutável.
3. Construa uma comunidade comprometida que apóie uns aos outros. A batalha não pode ser vencida sozinha.
4. Não aceite retiradas como uma derrota final.
5. Comprometa-se a lutar de forma contínua, mesmo que a luta demore décadas.
6. Mantenha o foco nas questões; não permita que os ataques malignos de oponentes o distraiam ou provoquem resposta similar.
7. Demonstre empatia com a posição do oponente, de forma que diálogo significativo aconteça.
8. Aceite ganhos parciais quando tudo o que é desejado não puder ser obtido de uma só vez.
9. Cultive e apóie suas bases populares quando outros, que estiverem no poder, se opuserem a seus projetos.
10. Transcenda à mentalidade simplista e direcione-se às questões maiores, principalmente as que envolvem questões éticas!
11. Trabalhe através de canais reconhecidos, sem lançar mão de táticas sujas ou violentas.
12. Prossiga com senso de missão e convicção de que Deus o guiará providencialmente se estiver verdadeiramente a seu serviço.

Em 1797, Wilberforce publicou um livro intitulado Practical View of Real Christianity [Panorama prático do cristianismo verdadeiro], amplamente lido e ainda publicado, que evidenciava o interesse evangélico na redenção como a única força regeneradora, na justificação pela graça por meio da fé e na leitura da Escritura em dependência ao Espírito Santo, ou seja, numa piedade prática que redundasse em serviço relevante para a sociedade. Nessa obra, ele disse sobre o cristianismo verdadeiro:

Eu compreendo que a marca prática e essencial dos verdadeiros cristãos é a seguinte: que os pecadores arrependidos, confiando na promessa de serem aceitos [por Deus], mediante o Redentor, têm renunciado e abjurado todos os outros senhores, e têm de maneira integral se devotado a Deus. Agora, seu propósito determinado é se dedicar integralmente ao justo serviço do legítimo Soberano. Eles não mais pertencem a si mesmos: todas as faculdades físicas e mentais, sua herança, sua essência, sua autoridade, seu tempo, sua influência, tudo o que desconsideram como sendo seus [...] devem ser consagrados em honra a Deus e empregados a seu serviço.

E sobre o poder e o direito:

Eu devo confessar [...] que minhas próprias [e sólidas] esperanças pelo bem-estar do meu país não depende de seus navios e exércitos, nem da sabedoria de seus governantes, ou ainda do espírito de seu povo, mas sim da [capacidade de] persuasão de todos aqueles que amam e obedecem ao evangelho de Cristo.

No tempo de Deus

Wilberforce e seus amigos do Grupo de Clapham também ajudaram a fundar escolas cristãs para os pobres, a reformar as prisões, a combater a pornografia, a realizar missões cristãs no estrangeiro e a batalhar pela liberdade religiosa. Mas Wilberforce acabou por se tornar mais conhecido por seu compromisso incansável pela abolição de escravidão e do comércio de escravos.

Sua luta começou por volta de 1787 - ele já era parlamentar desde 1780. Haviam pedido a Wilberforce que propusesse a abolição do comércio de escravos, embora quase todos os ingleses achassem a escravidão necessária, ainda que desagradável, e que a ruína econômica certamente viria ao acabar com a escravidão. Apenas uns poucos achavam o comércio de escravos errado. A pesquisa de Wilberforce o pressionou até conclusões dolorosamente claras. "Tão enorme, tão terrível, tão irremediável aparentou a maldade desse comércio que minha mente ficou inteiramente decidida em favor da abolição", disse ele à Casa dos Comuns. "Sejam quais forem as conseqüências, deste momento em diante estou resolvido que não descansarei até efetuar sua abolição." Wilberforce falou primeiramente sobre o comércio de escravos na Casa de Câmara dos Comuns em 1788, num discurso de três horas e meia, que concluiu dizendo: "Senhor, quando nós pensamos na eternidade e em suas futuras conseqüências sobre toda conduta humana, se existe esta vida, o que esta fará a qualquer homem que contradisser as ordens de sua consciência e os princípios da justiça e da lei de Deus!". Sua luta custou-lhe dezoito anos de trabalho incansável.

Os feitos de Wilberforce foram realizados em meio a tremendos desafios. Ele era um homem de constituição fraca e com uma fé desprezada. Quanto à tarefa, enquanto a prática da escravatura era quase universalmente aceita, o comércio de escravos era tão importante para a economia do Império Britânico quanto é a indústria de armamentos para os Estados Unidos hoje. Quanto à sua oposição, incluía poderosos interesses mercantis e coloniais e personalidades como o famoso Almirante Horacio Nelson e a maior parte da família real. E quanto à sua perseverança, Wilberforce continuou incansavelmente, anos a fio, antes de alcançar seu alvo. Sempre desprezado, ele foi duas vezes assaltado e surrado. Certa vez, um amigo lhe escreveu, dizendo-lhe que, do jeito que as coisas andavam, "eu espero ouvir dizer que foste carbonizado por algum dono de fazenda das Índias Ocidentais, feito churrasco por mercadores africanos e comido por capitães da Guiné, mas não desanime - eu escreverei o seu epitáfio!"

O comércio de escravos foi finalmente abolido em 25 de março de 1806. Quando a lei foi aprovada, todo o Parlamento se pôs de pé e aplaudiu Wilberforce por vários minutos, enquanto ele, já desgastado pelos anos, chorava com o rosto entre as mãos.

Ele continuou a campanha contra a escravidão em todos os territórios britânicos, e o voto crucial da famosa Lei de Emancipação chegou quatro dias antes de sua morte, em 29 de julho de 1833.

Por conta da decisão parlamentar, poderosa como era e não querendo ser lesada em seus interesses, a Grã-Bretanha declarou ao mundo que nem ela nem ninguém mais poderia traficar escravos. Além disso, tornou-se a guardiã dos mares. Logo, Portugal e Bélgica, as duas nações rivais, tiveram também de parar com o tráfico, por força do poderio naval inglês.

Um ano depois da morte de Wilberforce, em julho de 1834, 800 mil escravos, principalmente na Índia Ocidental britânica, foram libertos. Em pouco tempo, a maior parte dos países ocidentais aboliria a escravidão em definitivo.


8 de outubro de 2013

A História De John Newton e do Hino Amazing Grace


Graça: Ação de um ser superior – Deus, em benefício de um ser inferior, a saber, o homem. Não temos méritos e nem obras que possam nos vindicar seu incomensurável favor… Pela graça somos salvos! (Efésios 2.8,9).
John Newton e o hino Amazing Grace
Depois de um curto tempo na Marinha Real, John Newton iniciou sua carreira como traficante de escravos. Certo dia, durante uma de suas viagens, o navio de Newton foi fortemente afetado por uma tempestade. Momentos depois de ele deixar o convés, o marinheiro que tomou o seu lugar foi jogado ao mar, por isso ele próprio guiou a embarcação pela tempestade. Mais tarde ele comentou que durante a tempestade ele sentiu que estavam tão frágeis e desamparados e concluiu que somente a Graça de Deus poderia salvá-los naquele momento. Incentivado por esse acontecimento e pelo que havia lido no livro, Imitação de Cristo de Tomás de Kempis, ele resolveu abandonar o tráfico de escravos e tornou-se cristão, o que o levou a compor a canção Amazing Grace (em português: "Graça Maravilhosa").
Em torno de 1750, John Newton era o comandante de um navio negreiro inglês. Os navios fariam o primeiro percurso de sua viagem da Inglaterra, quase vazios, até que chegassem na costa africana. Lá os chefes tribais entregariam aos europeus as "cargas" compostas de homens e mulheres, capturados nas invasões e nas guerras entre as tribos. Os compradores selecionariam os espécimes mais finos, e os comprariam em troca de armas, munição, licor, e tecidos. Os cativos seriam trazidos, então, à bordo e preparados para o "transporte". Eram acorrentados abaixo das plataformas para impedir suicídios. Eram colocados de lado a lado, para conservar o espaço, em fileira após a fileira, uma após outra, até que a embarcação estivesse "carregada", normalmente com até 600 "unidades" de carga humana.
Os capitães procuravam fazer uma viagem rápida, esperando preservar ao máximo a sua carga; contudo, a taxa de mortalidade era alta, normalmente 20% ou mais. Quando um surto de disenteria ou qualquer outra doença ocorria, os doentes eram jogados ao mar. Uma vez que chegavam ao Novo Mundo, os negros eram negociados por açúcar e o melaço, para manufaturar o rum, que os navios carregariam à Inglaterra para o pé final de seu "comércio triangular."
John Newton transportou muitas cargas de escravos africanos trazidos à América no século 18. No mar, em uma de suas viagens, o navio enfrentou uma enorme tempestade e afundou. Newton ofereceu sua vida à Cristo, achando que iria morrer. Após ter sobrevivido, ele se converteu e começou a estudar para ser pastor. Nos últimos 43 anos de sua vida ele pregou o evangelho em Olney e em Londres. Em 82, Newton disse: "Minha memória já quase se foi, mas eu recordo duas coisas: que eu sou um grande pecador, e que Cristo é meu grande salvador!"
No túmulo de Newton, lê-se: "John Newton, uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso senhor e salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir."
O seu mais famoso testemunho continua vivo, no mais famoso das centenas de hinos que escreveu: Amazing Grace!
"Amazing Grace" é um conhecido hino tradicional protestante com a letra escrita pelo inglês John Newton e foi impresso pela primeira vez no Newton's Olney Hymns (1779). Quando “Amazing Grace” foi publicado pela primeira vez no “Newton’s Olney Hymns” somente a letra fora impressa sem partitura musical alguma. Acredita-se também que o texto era recitado na época e não cantado.
"Amazing Grace"

(Letra original)

Amazing grace, how sweet the sound
That sav’d a wretch like me!
I once was lost, but now am found,
Was blind, but now I see.

’Twas grace that taught my heart to fear,
And grace my fears reliev’d;
How precious did that grace appear,
The hour I first believ’d!
Thro’ many dangers, toils and snares,
I have already come;
’Tis grace has brought me safe thus far,
And grace will lead me home.

The Lord has promis’d good to me,
His word my hope secures;
He will my shield and portion be,
As long as life endures.
Yes, when this flesh and heart shall fail,
And mortal life shall cease;
I shall possess, within the veil,
A life of joy and peace.

The earth shall soon dissolve like snow,
The sun forbear to shine;
But God, who call’d me here below,
Will be forever mine.

John New­ton, Ol­ney Hymns (Lon­don: W. Ol­i­ver, 1779)
Com informações de: Wikipédia
Por: Pr. Paulo Pontes
Fonte: Seara News